O Empreendedor360 nasceu com um propósito claro: encarar o empreendedorismo como uma profissão e como qualquer profissão, mostrar como diversos profissionais pensam negócios na prática. Nesta série de entrevistas, conversamos com empresários de diferentes setores para entender o que move quem empreende no Brasil.
Vamos além do faturamento: falamos sobre propósito, estratégia, erros, oportunidades e visão de futuro. Tudo isso em um bate-papo direto, com quem vive a realidade do dia a dia dos negócios.
Afinal, cada história de sucesso é também uma história de coragem. E toda conversa pode ser um ponto de virada para quem lê.
Acompanhe o bate papo com a Juliana Feitoza, CEO da Garuppy. Uma empresa no segmento logística com foco em entregas rápidas. Atualmente com uma equipe de mais de 150 condutores próprios e tem um faturamento médio de R$6mi/ano.
Conhecendo melhor a Juliana Feitoza e o seu início com a Garuppy
Como surgiu a ideia do seu negócio atual?
Sempre quis ter um negócio próprio mas não tinha ideia do que. Um dia fui convidada pelo meu cunhado para ser sócia em sua empresa de entregas rápidas.
Qual foi o seu maior medo no início — e como você lidou com ele?
Meu maior medo foi ter saído de um emprego bom para entrar num negócio que não tinha experiência. Trabalhei muito para entender do negócio.
Sobre o negócio e o mercado
Como Juliana Feitoza descreveria a Garuppy?
Somos especialistas em entregas rápidas. Nossa missão é oferecer a melhor experiência, garantindo agilidade e confiabilidade aos clientes. Iniciamos nossas operações em Guarulhos em 2016 e em 2025 abrimos uma filial em São José dos Campos, marcando nossa chegada e atendimento nesta grande Cidade.
Tem algo que faz vocês serem diferentes das outras empresas?
O modelo de negócio de grandes startups no segmento é focado em mão de obra “freelancer”. A Garuppy trabalha com condutores próprios, isso faz com que tenhamos um maior controle de nossa operação, garantindo um padrão de qualidade nos nossos serviços.
Que oportunidades você enxerga no seu setor atualmente?
Sei que o nosso modelo de negócio inviabiliza termos preços competitivos para entregas esporádicas para o consumidor final. Mas isso nos abre portas para muitas possibilidades. Por exemplo, a Garuppy trabalhar com condutores próprios nos possibilita treinar nossos profissionais para atuar em rotinas administrativas. Isso gera valor a nossa entrega, fazendo com que os nossos clientes otimizem não só seu recurso, mas também a sua mão de obra interna.
Sobre mentalidade e tomada de decisão
Tem alguma filosofia ou método que orienta sua forma de empreender?
Empreendo modelando outras empresas do segmento, mas buscando fazer melhor que eles. Ouço muito as pessoas ao meu redor. Gosto também de ouvir meus colaboradores.
Quando dá tudo errado, o que você faz?
Quando tudo dá errado eu analiso onde foi o erro e recomeço, sou muito persistente.
Sobre estratégia e crescimento
Como você pensa o crescimento da Garuppy?
Penso num crescimento por região. Exploro todas as possibilidades de uma região e vou expandindo gradativamente.
Qual foi uma escolha estratégica que mudou o rumo do negócio?
Desfazer a sociedade e não ter medo de seguir sozinha mudou o rumo do meu negócio.
Sobre erros, aprendizados e conselhos
Qual foi um erro que te ensinou algo valioso?
Estar sempre na sombra de outras pessoas e não acreditar o meu potencial foi um erro.
Que conselho você daria para quem está começando a empreender agora?
Não ter medo. Se aprofundar no segmento que deseja investir e encontrar onde estão as falhas para fazer melhor.
Tem algum livro, podcast ou pessoa que te inspira como empreendedor?
Minha antiga patroa e meu amigo Bruno Burian me inspiram.
